domingo, 31 de março de 2013

Siéllysson fala de sua passagem no teatro



Aos 15 anos, Siéllysson foi convidado de última hora por uma amiga de escola, Ceiça Farias, para substituir um ator que, por motivos pessoais largou a equipe de teatro amador dias antes da estréia, “aceitei de imediato mesmo sendo um garoto tímido, meu papel era de um traficante de pequeno porte (risos) que morava numa pensão; ele tinha gasto dinheiro da droga e vivia morrendo de medo de seu superior. Não sei o porquê, mas desde que iniciei com essa peça só fiz papéis cômicos e personagens atrapalhados, o que me fazia muito bem, pois me divertia muito”. Estrearam no dia 13 de abril de 1991, no I Festival de Teatro de Santa Rita-PB, às 19 horas, no Centro João Paulo II, localizado no Bairro Popular. “Depois nos tornamos uma Companhia de teatro amador que produzia espetáculos críticos da problemática social brasileira. Fiz vários personagens infantis até criar o Lezinho, personagem este, que ao terminar a Companhia, eu resolvi montar um espetáculo para o Festival Interno de Artes da Academia de Comércio Epitácio Pessoa, onde cursei o Ensino Médio como técnico em Administração de Empresas. A peça foi tão aplaudida que perdi a conta de quantas vezes apresentamos. Os alunos de outros turnos vinham prestigiar, aplaudiam de pé.”
Com uma nova equipe, Siéllysson adaptou o espetáculo e estreou um ano depois no Festival de Teatro Estudantil do Santa Roza - Centro Histórico de João Pessoa-PB. Depois participou da montagem de dois espetáculos, um adulto e outro infantil, com texto de Maria Clara Machado, mas seu pai, percebendo a dedicação que ele tinha ao teatro temia pelos seus estudos, além de sua ausência em casa, resolveu proibi-lo de continuar no teatro. “Todos que iniciaram no espetáculo Lezinho, estão envolvidos com arte até hoje, eu faço outro tipo de arte: enfrento salas de aulas com todo equilíbrio que o teatro popular me deu. Se a maioria dos pais soubesse o quanto é proveitoso o teatro na vida de um adolescente, incentivaria a prática, pois percebemos a desenvoltura de todos que participam de grupos cênicos, seja na igreja, na escola ou em comunidades. Acredito que as artes assim como os esportes ajudam aos adolescentes a serem pessoas do bem. Pelo menos todos que conheci durante o período em que passei pelo teatro todos se tornaram cidadãos de bem.”
Por dois anos Siéllysson participou da Paixão de Cristo, em Santa Rita-PB


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