domingo, 31 de março de 2013

Santa Rita: o segundo núcleo colonial da Capitania Real da Parahyba

Revista N.02 ANO 01, p.13 - Outubro de 2008

Sobre engenhos e capelas

SOBRE ENGENHOS E CAPELAS

Livro sobre o município de Santa Rita resgata a história esquecida do patrimônio colonial

O historiador paraibano Siéllysson Francisco da Silva, especialista em História do Brasil e mestrando do Curso de Ciência das Religiões na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), lança, no próximo sábado (10), no Casarão de Azulejo, na Praça Dom Adauto, Centro, o livro "Santa Rita: a herança cristã do Real ao Cumbe". A obra (financiada pelo Fundo de Incentivo à Cultura - FIC - do Governo do Estado) será relançada, no dia 17 deste mês, no Bar Canteiro, em Santa Rita.
Siéllysson Francisco explicou que o que o levou a fazer uma revisão historiográfica sobre o segundo núcleo de povoação mais antigo da Capitania Real da Parahyba foi por ter nascido na cidade de Santa Rita, onde reside até os dias de hoje. "Quando eu era criança sempre obtive informações sobre a história da santa agostiniana, mas nunca sobre a cidade. Por viver tanto tempo num mesmo município, nasceu o desejo de desvendar a história local", acrescenta.
O autor diz, ainda, que por este motivo acabou por fazer a escolha natural e ingressou no curso de História da UFPB, em 1999. "Dediquei-me bastante ao Curso, porém, fazia-se necessário partir para as salas de aulas de onde aprendi a pesquisar a fundo a história local para corresponder às curiosidades incessantes do alunado", ressalta, destacando que, nestas pesquisas, também pôde constatar "quão lacunar é a temática história local e patrimonial desse município".
O historiador afirma que encontram-se hoje pouquíssimos trabalhos referentes ao tema e os estudos historiográficos são praticamente inexistentes. "Santa Rita: a herança cristã do Real ao Cumbe", na opinião do autor, tem como finalidade inquietar a sociedade paraibana diante do mau uso do patrimônio arquitetônico. "Enquanto outros estados aproveitam suas antigas construções para exploração turística, nós esquecemos a nossa herança colonial e condenamos ao abandono completo", comenta o autor.
"Santa Rita: a herança cristã do Real ao Cumbe", informa ainda o autor, é fruto de uma pesquisa de mais de dois anos, que abrange dos clássicos da historiografia paraibana a documentos até então não trabalhados. "É trabalho acadêmico embasado em séria pesquisa e comprometido pois, com o resgate da memória, da história e da cidadania", diz a professora Martha Falcão.
Antes de ser conhecida por Santa Rita, a freguesia teve outros nomes que foram descobertos nos documentos dos séculos XVII e XVIII revisados por Siéllysson. O primeiro nome do povoado dado pelos portugueses foi Distrito Real devido à construção do primeiro engenho da Paraíba - Engenho Real Tibiry. Durante o século XVIII o povoado foi conhecido por Cumbe, nome de origem africana. Esta revisão documental deu título ao livro de Siéllysson Francisco.
"A religião católica - prossegue o autor - foi determinante para o desenvolvimento de algumas áreas do município e surgimento de outras". O livro, porém, não detalha todas as capelas construídas no Vale do Rio Paraíba do Norte, segundo o Siéllysson Francisco, devido à escassa documentação, mas é suficiente para compreender a origem da cidade que teve um percurso histórico diferente de muitas cidades brasileiras, surgindo do meio rural para depois de muitos anos formar um centro.

SERVIÇO

TÍTULO
Santa Rita: a herança cristã do Real ao Cumbe

AUTOR
Siéllysson Francisco da Silva

EDITORA
Idéia

LANÇAMENTO
10 de novembro

LOCAL
Casarão de Azulejos
O NORTE, João Pessoa, terça-feira, 6 de novembro de 2007 – C3

Pesquisador lança livro sobre patrimônio histórico do município de Santa Rita


Pesquisador lança livro sobre patrimônio histórico do município de Santa Rita
                                                              por Breno Barros 

O pesquisador paraibano Siéllysson Francisco da Silva escreveu o primeiro trabalho acadêmico sobre a História do município de Santa Rita vinculada ao patrimônio histórico. O livro “Santa Rita: a herança cristã do Real ao Cumbe”, publicado pela Editora Idéia, é patrocinado com recursos do Fundo de Incentivo à Cultura, do Governo do Estado, e tem como finalidade inquietar a sociedade paraibana diante do mau uso do patrimônio arquitetônico, “enquanto outros estados aproveitam suas antigas construções para exploração turística, nós esquecemos a nossa herança colonial e condenamos ao abandono completo”, comenta o autor. Siéllysson percebeu que o registro histórico de Santa Rita tinha lacunas quando tratava de seu patrimônio. Os trabalhos acadêmicos se limitavam à história do município em si. Como professor de História da rede pública, teve iniciativa de fotografar e exibir as imagens das relíquias arquitetônicas do período colonial que o município ainda abriga. Para satisfazer a curiosidade de seus alunos iniciou uma pesquisa a partir da revisão historiográfica dos documentos que faziam referência ao Distrito Real, primeiro nome atribuído à região de Santa Rita. Em Santa Rita havia o Engenho Del-Rei, responsável pelo surgimento do segundo núcleo mais antigo de povoamento na Paraíba. Foi pesquisando os documentos do século XVII encaminhados a este engenho que Siéllysson chegou ao primeiro nome dado à Região. Já o nome Santa Rita foi herdado da usina homônima, antes chamada de Engenho Cumbe. Entrevistando um missionário africano, o pesquisador descobriu que cumbe é uma palavra originária de um dialeto africano que significa “pequeno povoado”. Segundo Siéllysson, a história de Santa Rita está relacionada com a colonização da Paraíba. Os engenhos se deterioraram com a chegada das usinas, mas as capelas permaneceram. Lançamento “Santa Rita: a herança cristã do Real ao Cumbe” já está sendo comercializado na Livraria da Universidade Federal da Paraíba e na Livraria Prefácio, no Shopping Tambiá. O lançamento, no entanto, será no próximo dia 10,às 18h30, no Casarão dos Azulejos. Na ocasião haverá uma apresentação com um quinteto de cordas.

Terça-feira,06 de novembro de 2007 Fonte: Jornal Correio da Paraíba

Foto acima de Ricardo França, feita para o site do Prof. Siéllysson

Homenagens e Reconhecimentos

Homenagens e Reconhecimentos:
 

Plano Diretor (O historiador foi convidado para palestrar sobre a importância do Patrimônio Colonial da Cidade de Santa Rita, junho de 2006)

Lions Clube (VOTO DE APLAUSO PELA PUBLICAÇÃO DO LIVRO "Santa Rita: a herança cristã do Real ao Cumbe" 12 de novembro de 2007)

Revista Acadêmica (A Revista Quadrimestral do Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ, Ano XIII, N° 2, 2009, traz uma resenha sobre o livro "Santa Rita: a herança cristã do Real ao Cumbe)

Câmara Municipal (Título de mantenedor do patrimônio imaterial e mantenedor do patrimônio cultural afro-brasileiro santa-ritense pelo Conselho de Cultura de Santa Rita, em 27 de novembro de 2010.
Em 04 de setembro de 2013, o Vereador Sebastião do Sindicato homenageou  na Câmara Municipal de Santa Rita no às 9 horas em sessão especial o escritor Siéllysson)





Direitos Humanos (Indicado pelo CEDHOR - Centro de Direitos Humanos Dom Oscar Romero, como personalidade santarritense. No ano de 2010, Ano de lançamento do livro "O Lado Negro da Fé")




Academia (Em 2010, na Universidade Estadual da Paraíba, o livro de Siéllysson “Santa Rita: a herança cristã do Real ao Cumbe” serve como objeto de estudo em um trabalho titulado “A história de Santa Rita contada em duas versões” no Departamento de Geo-História. É o primeiro trabalho acadêmico a utilizar seu livro como objeto de estudo)


Desfile Cívico: Escola (Ano de 2011, a Escola Monsehor Rafael de Barros fez homenagem aos historiadores de Santa Rita, Siéllysson foi um desses) e no ano 2014 a mesma escola o homenageou na Ala dos Artistas Santarritense.


 Desfile Cívico: Escola (Ano de 2013, a Escola Alzíra Leal fez homenagem aos escritores de Santa Rita, Siéllysson foi um desses)

Televisão:  (15 de outubro de 2013) Prof. Siéllysson  é escolhido entres os professores da Paraíba para ser homenageado em uma matéria da TV Cabo Branco, filial da TV Globo na Paráiba.




Documentário: Em 2015 Ricardo França especialista em Arte e Mídia, se aventurou em um novo canal para o Youtube, realizando mini documentários sobre artistas locais tanto que o nome dado ao canal é TV Tibiri. Segundo ele "é um catálogo que estou fazendo de artistas" e Siéllysson foi o segundo entrevistado.


Culinária: A Tapiocaria das Letras, em Tibiri II, homenageou, em setembro de 2016, alguns escritores paraibanos com seus nomes em sabores de tapiocas. Um desses sabores se chama Siéllysson

Siéllysson fala de sua passagem no teatro



Aos 15 anos, Siéllysson foi convidado de última hora por uma amiga de escola, Ceiça Farias, para substituir um ator que, por motivos pessoais largou a equipe de teatro amador dias antes da estréia, “aceitei de imediato mesmo sendo um garoto tímido, meu papel era de um traficante de pequeno porte (risos) que morava numa pensão; ele tinha gasto dinheiro da droga e vivia morrendo de medo de seu superior. Não sei o porquê, mas desde que iniciei com essa peça só fiz papéis cômicos e personagens atrapalhados, o que me fazia muito bem, pois me divertia muito”. Estrearam no dia 13 de abril de 1991, no I Festival de Teatro de Santa Rita-PB, às 19 horas, no Centro João Paulo II, localizado no Bairro Popular. “Depois nos tornamos uma Companhia de teatro amador que produzia espetáculos críticos da problemática social brasileira. Fiz vários personagens infantis até criar o Lezinho, personagem este, que ao terminar a Companhia, eu resolvi montar um espetáculo para o Festival Interno de Artes da Academia de Comércio Epitácio Pessoa, onde cursei o Ensino Médio como técnico em Administração de Empresas. A peça foi tão aplaudida que perdi a conta de quantas vezes apresentamos. Os alunos de outros turnos vinham prestigiar, aplaudiam de pé.”
Com uma nova equipe, Siéllysson adaptou o espetáculo e estreou um ano depois no Festival de Teatro Estudantil do Santa Roza - Centro Histórico de João Pessoa-PB. Depois participou da montagem de dois espetáculos, um adulto e outro infantil, com texto de Maria Clara Machado, mas seu pai, percebendo a dedicação que ele tinha ao teatro temia pelos seus estudos, além de sua ausência em casa, resolveu proibi-lo de continuar no teatro. “Todos que iniciaram no espetáculo Lezinho, estão envolvidos com arte até hoje, eu faço outro tipo de arte: enfrento salas de aulas com todo equilíbrio que o teatro popular me deu. Se a maioria dos pais soubesse o quanto é proveitoso o teatro na vida de um adolescente, incentivaria a prática, pois percebemos a desenvoltura de todos que participam de grupos cênicos, seja na igreja, na escola ou em comunidades. Acredito que as artes assim como os esportes ajudam aos adolescentes a serem pessoas do bem. Pelo menos todos que conheci durante o período em que passei pelo teatro todos se tornaram cidadãos de bem.”
Por dois anos Siéllysson participou da Paixão de Cristo, em Santa Rita-PB


quinta-feira, 28 de março de 2013

Siéllysson no Plano Diretor, em 2006

Em Junho de 2006 Siéllysson foi convidado para palestrar sobre a importância do Patrimônio Histórico de Santa Rita na elaboração do Plano Diretor Municipal. Seria uma apresentação do  trabalho de término de curso de História da UFPB titulado de "Santa Rita: história e patrimônio". Nesse dia a sociedade local tomou conhecimento de sua pesquisa; pesquisa esta que durou mais de dois anos. Logo este trabalho transformou-se em seu primeiro livro, lançado em novembro de 2007 pela Editora Ideia, financiada pelo governo do Estado/FIC (Fundo de Incetivo a Cultura - Lei: Augusto dos Anjos) FOTO: Do site oficial da Prefeitura de Santa Rita-PB

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