Entrevista cedida por Siéllysson ao site ClikWill, em 16 de agosto de
2011
1) Quem é Siéllysson?
Boa pergunta! Acredito que vivendo 200 anos não responderia com
facilidade esta pergunta, mas me identifico com o que faço na vida, sou
professor e tenho a certeza que vim ao mundo com esse dom, de transmitir
conhecimento, alegria, sinceridade e respeito ao ser humano e tudo o que
existe. Sou alguém que busca sentido para tudo.
2) Como você pode definir a sua
infância no município de Santa Rita?
Minha vida está relacionada com a minha cidade, desde pequeno eu
gostava de ouvir os mais velhos falarem como foram suas trajetórias aqui,
incluindo meus tios. Minha família paterna chegou aqui, em Santa Rita, durante
a Revolução de 1930. "A casa que vovô morou que meu pai herdou e que
passou pra mim". A música de Flávio José retrata bem minha relação com a
cidade. Trabalho hoje em João Pessoa e em Santa Rita, mas é em Santa Rita que
me sinto chão, terra, parte de um todo.
3) Quando iniciou a sua vocação
para estudar História?
No momento em que descobri que o interessante da vida estudantil não é
ter que estudar, decorar, mas o fascínio de descobrir as coisas. A história é
fascinante exatamente por esse motivo por você poder descobrir um universo de
pequenas e grandes coisas esquecidas.
4) Você já publicou 2 livros.
Dentre eles, qual você considera mais significante em sua carreira acadêmica?
Cada um tem uma grande importância para mim, ambos são capítulos da
minha vida (risos). O primeiro Santa Rita a Herança Cristã do Real ao Cumbe
(2007) foi fruto da Especialização em História do Brasil e foi com ele que
conheceram meu trabalho com historiador. Mas, é com O lado Negro da Fé que fui
homenageado e valorizado como pesquisador acadêmico. Ele é resultado da pesquisa
de dois anos nos acervos da Paraíba para o Mestrado em Ciências das Religiões.
Gostaria que uma editora nacional tivesse interesse neste trabalho, pois trata
de um tema não muito trabalhado, ou pelo menos não muito publicado. Há uma
carência de trabalhos sobre as Irmandades de pardos, negros e brancos no
Brasil.
5) Em meio a tantas conquistas,
como está situada a presença de sua família?
Em tudo, a base do que sou ele me deram daí eu quis ir além...
6) No decorrer de suas
publicações você participação de uma sessão de fotos para a construção de seu
site com o fotógrafo Ricardo França. Conte para os nossos leitores como foi
esse momento e pra você quem é o Ricardo França em sua vida?
Eu estava planejando um site, mas o Webdesign teve um problema de saúde e não foi concluído o site.
Nesse momento, eu precisava de imagens que ilustrasse minha página na net e já
conhecia o trabalho do fotógrafo Ricardo França. Trabalhamos juntos numa ONG, o
acho talentoso ao extremo e perfeccionista com as imagens, tanto que ele tem
mais fotografias minhas, porém nem eu mesmo as vi, pois segundo ele não estavam
tão boas. Eu confio nele e me permito ser fotografado, porque o resultado
sempre é melhor do que eu imaginava.
7) LEIA E RESPONDA:
Uma cor: azul
Um número: 3
Um animal? E por quê?
Coruja, acho essa ave exótica, misteriosa e envolvente. Tenho uma
coleção delas em todas as partes da minha casa.
Uma frase marcante:
Muitas frases foram marcantes em minha vida, mas seleciono a frase
dita pela personagem de Josephine Baker num filme sobre sua vida: “lutem pelas
pequenas coisas para que não tirem de vocês as grandes”
Família: A base do que sou hoje
Deus: O maior dos mistérios
O que você faria se soubesse o mundo acabaria de existir daqui a 24
horas?
Iria agradecer a Deus, porque a vida valeu à pena!
8) Que mensagem você quer
deixar para todos os nossos leitores?
Acreditem que vocês podem ser muito mais do que são!
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